Você sabia que o nome da dupla sertaneja Zezé di Camargo & Luciano nunca pertenceu totalmente aos dois? Em uma entrevista recente, Zezé revelou que o primeiro registro da marca, feito em 1991 na classe41 (relacionada a shows e eventos), foi feito apenas no nome dele. O motivo? Luciano era menor de idade na época e, segundo Zezé, só seria incluído como cotitular se ele "se comportasse bem".
Essa história, além de curiosa, traz reflexões importantes sobre o papel do registro de marca e o impacto que decisões como essa podem ter em parcerias, sócios e negócios familiares. Vem entender tudo isso com a Intelivo.
Registro demarca: o que está em jogo?
O registro de marca não é só "um papel” no INPI(Instituto Nacional da Propriedade Industrial). Ele é um ativo intelectual, ou seja:
- Tem valor comercial: pode ser comprado, vendido ou licenciado.
- É patrimônio: pode virar alvo de disputas judiciais ou processos de separação entre sócios.
Para os sertanejos, o registro exclusivo no nome de Zezé garantiu que o nome artístico da dupla fosse protegido de processos e brigas judiciais – algo que Zezé considera ter sido essencial, já que Luciano teria enfrentado alguns "probleminhas" no passado. Por outro lado, essa decisão criou uma relação de controle desigual na parceria. Afinal, o que aconteceria se a dupla acabasse em desavença?
Quando só um temo controle da marca
Um nome artístico, como o da dupla, é muito mais doque uma marca: é um legado construído em parceria. Quando apenas um detém o controle sobre ele, isso pode:
- Gerar conflitos futuros: em casos de separação da sociedade, o parceiro que não é cotitular pode perder o direito de usar o nome.
- Criar um desequilíbrio na relação: um dos sócios se torna o único responsável pelas decisões relacionadas ao uso da marca, o que pode causar tensões.
No caso de Zezé e Luciano, os registros posteriores da marca foram feitos no nome da empresa da dupla, garantindo que ambos tenham direitos sobre ela hoje. Porém, o primeiro registro, que foi exclusivamente de Zezé, ainda levanta uma importante questão: como proteger uma parceria de forma justa?
Cotitularidade: a solução para parcerias e sócios
Se você tem um sócio, cônjuge ou parceiro criativo, a cotitularidade pode ser a melhor forma de proteger o negócio e a relação. Com ela:
- Todos têm direitos iguais sobre o uso e as decisões relacionadas à marca.
- A relação de poder é equilibrada, evitando que apenas um controle o patrimônio compartilhado.
- A marca permanece protegida, mesmo que a parceria chegue ao fim.
Registro demarca é proteção e estratégia
A história da dupla Zezé di Camargo & Luciano mostra que registrar uma marca não é apenas uma questão burocrática, mas uma decisão estratégica que pode impactar o futuro de um negócio, uma sociedade, uma parceria criativa ou até uma família.
Se você divide um nome com alguém, vale pensar: o controle está equilibrado? O registro protege todos os envolvidos? Na Intelivo, ajudamos você a registrar sua marca de forma estratégica e segura, garantindo proteção para você e sua parceria.
Fale conosco e proteja seu legado – antes que qualquer “DR jurídica” aconteça. No fim, o que vale "é o amooor"… pela marca, pelo negócio e pelo futuro.